O presente trabalho tem como objetivo analisar a implementação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e o conceito de fair play financeiro no contexto esportivo brasileiro, abordando sua viabilidade e os eventuais resultados sobre a competitividade no futebol. A pesquisa iniciou-se pela explicação dos fundamentos que justificam a adoção da SAF como modelo de gestão das equipes, ressaltando a importância da transparência financeira e da profissionalização na administração dos clubes. Em seguida, examinou-se a regulamentação do fair play financeiro, que busca equilibrar as contas dos clubes, evitando gastos excessivos, objetivando a concorrência no esporte. Através de uma análise ampla, o trabalho investigou os principais desafios enfrentados na aplicação dessas normas, como a resistência de clubes com mais torcida, a disparidade financeira entre as equipes e a falta de estrutura adequada para implementar mudanças significativas. Por conseguinte, houve a disposição de casos práticos, mostrando como o fair play financeiro é capaz de regulamentar as ligas esportivas, bem como as punições enfrentadas pelos clubes, independentemente de sua capacidade financeira ou tradição no esporte, nos casos de descumprimento das regras financeiras. Outrossim, buscou-se compreender como a implementação dessas práticas pode impactar a competitividade do futebol brasileiro, considerando tanto as vantagens de uma gestão mais eficaz quanto os riscos associados a este sistema de controle financeiro. Por fim, a pesquisa em comento se propôs a evidenciar perspectivas essenciais sobre o futuro do futebol brasileiro, com ênfase para a necessidade de um equilíbrio entre a saúde financeira dos clubes e a manutenção da competitividade no esporte. Palavras-chave: fair play financeiro; sociedade anônima de futebol; esporte; implementação; clubes; competitividade.