A pandemia do COVID-19 impôs uma mudança de hábitos para a sociedade. Serviços que outrora eram realizados de modo presencial passaram a ser realizados de modo telepresencial para garantir a sua continuidade em um período de distanciamento social. A medicina, serviço essencial e de suma relevância diante da crise sanitária, se viu obrigada a se adaptar a esta nova realidade, fornecendo serviços de telemedicina. À luz deste contexto, surgiu uma nova forma de prestação de serviço, a qual ainda não se encontrava devidamente regulada pelo Conselho Federal de Medicina, tampouco pela legislação brasileira. Desta forma, o dinamismo da vida impôs novos desafios para o ramo do direito, sendo um deles a tributação do serviço de telemedicina. O desafio da presente monografia é analisar a cobrança do ISS no caso específico da telemedicina, bem como, a sua competência territorial. Para cumprir o objetivo geral, a presente monografia se divide em três seções, além da introdução e conclusão. Na primeira seção realiza-se uma revisão bibliográfica do Tributo estudado, sendo descrito o seu fato gerador. Adiante, na segunda seção, com o intuito de esclarecer de modo pormenorizado a prestação do serviço de telemedicina é feita uma abordagem acerca da telemedicina, a qual se inicia pela sua conceituação, história no Brasil e no mundo e, por fim, a atual Regulação realizada pelo Conselho Federal de Medicina. Por fim na última seção tem-se a abordagem especificamente acerca da tributação da telemedicina, destacando a possibilidade de cobrança do tributo, bem como o município competente para tanto. A metodologia utilizada foi a lógico dedutiva, com revisão bibliográfica de legislação, artigos, manuais, dissertações e teses sobre o tema. Palavras-Chaves: Tributação da Telemedicina; Imposto Sobre Serviço; local de Incidência