MULHER NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO: O FATOR GÊNERO COMO DETERMINANTE PARA AS DIFERENÇAS REMUNERATÓRIAS, DESIGUALDADE DE OPORTUNIDADES PARA ASCENSÃO AOS POSTOS DE PODER E COMO PROPULSOR DAS VIOLÊNCIAS SOFRIDAS NO AMBIENTE COORPORATIVO
2019 | Pós-Graduação
Treice Almeida Teixeira de Almeida
Há muito pouco reconhecimento pelo trabalho realizado pela mulher, a remuneração não é da forma devida, não há equidade salarial e nem de reconhecimento entre homens e mulheres, mesmo quando pessoas do gênero masculino desempenham as mesmas funções, em condições idênticas as que as mulheres estão desempenhando e recebe mais que elas. A diferença salarial chega a quase 53% e as mulheres, apesar de maioria, são minoria em cargos de gestão. Para alem das diferenças remuneratórias e falta de reconhecimento, as mulheres enfrentam a violência de gênero e discriminação no ambiente coorporativo, nas mais diversas situações, inclusive quando surge nas empresas uma oportunidade de ascensão, que comumente o indivíduo do sexo masculino será o preferido em, em todos os seguimentos do mercado de trabalho há discriminação de gênero. Este trabalho mostra como essas questões citadas, quais sejam, violência no ambiente de trabalho, remuneração diferenciada para os mesmos cargos e desigualdade de oportunidades para ocuparem cargos de gestão estão todas interligadas ao fator gênero, o que mostra de forma escancarada o quanto a quanto a sociedade brasileira foi desde os primórdios de sua existência e permanece até os dias atuais, ainda muito patriarcal, machista, sexista e preconceituosa.
Palavras-chave: Trabalho da Mulher, Mercado de Trabalho Brasileiro, Diferença de Gênero, Diferença Salarial, Diferença de Oportunidades, Feminismo, Violência no Trabalho