O trabalho aborda a influência histórica e contínua da mídia na cobertura de crimes
no Brasil, destacando a tendência sensacionalista e o poder de manipulação sobre o
público e até mesmo o Judiciário. Ao tratar crimes como eventos cotidianos e
transformar figuras judiciais em personalidades públicas, a mídia gera um falso senso
de justiça, aceito pelo público como verdade. Isso gera preocupações quanto ao
impacto da mídia nas decisões judiciais e possíveis violações dos direitos do acusado.
O objetivo do trabalho é analisar a relação entre a mídia e o sistema judicial,
explorando a origem e a evolução da mídia, sua influência na formação de opinião
pública, e suas consequências nos direitos dos acusados. O tema é relevante devido
à complexidade da relação entre a mídia, a justiça e a sociedade, e a necessidade de
compreender como a mídia pode afetar a integridade do julgamento. A metodologia
escolhida é uma revisão bibliográfica, utilizando dados secundários, permitindo uma
análise crítica das informações existentes sobre o tema.