Este trabalho foi construído a partir do estudo histórico da escravidão pré-colonial (in-dígena), colonial (indígena e africana), dos movimentos abolicionistas até chegar à escravidão contemporânea no Brasil. Analisamos as referências legais acerca do tema, como os tratados internacionais, mecanismos constitucionais e infraconstituci-onais que tentam salvaguardar os direitos humanos e a liberdade do trabalhador, ape-sar da ganância dos escravizadores que tentam coisificar o indivíduo visando o lucro. Observamos que, mesmo após um século da assinatura da Lei Áurea, atualmente existem cerca de 25 (vinte e cinco) mil trabalhadores em situação análoga à escravi-dão tanto na zona urbana quanto rural. O rosto dos escravos e senhores contempo-râneos são outros, mas muita coisa não mudou, o novo formato de escravidão aflige e desumaniza o trabalhador da mesma forma que a antiga. Por fim, depositamos nossa esperança no combate realizado por grupos de agentes do Ministério do Tra-balho e Ministério Público e da Polícia federal que se juntaram a ONG?s com um único objetivo, erradicar a escravidão de vez do nosso país.
Palavras-chave: Trabalho escravo. Trabalho análogo ao escravo. Escravidão Con-temporânea. Direitos do Trabalhador. Dignidade Humana