A presente monografia tem como objetivo fulcral estudar as situações que perpassam o esporte e sua forma modernizada, o chamado esporte eletrônico, diante dos requisitos básicos de sua constituição, verificando para isto a possibilidade de sua real consideração como novo modelo desportivo. Para tanto, se faz necessário abordar os conceitos doutrinários basilares de sua formatação, partindo de uma análise acerca das diversas transformações sofridas na história dos esportes, além da análise legal de sua proteção como forma de promoção social, tanto em nível constitucional, quanto infraconstitucional. Ademais, são abordadas as situações relativas à prática de doping no esporte, de forma a se entender sua conceituação e a lógica por trás desse instituto tão conhecido, mas tão pouco debatido. Para isso, são apontados casos importantes da fraude no esporte, verificando sua ocorrência e suas consequências para os envolvidos. Analisar-se-á ainda a Agência Mundial Antidoping e seu Código internacional, responsável pela formatação do combate a este tipo de fraude. Não obstante, são analisados os impactos do doping na prática desportiva eletrônica, partindo da análise de hipóteses acerca de modelos dopantes possíveis. Demonstrar-se-á dessa forma que existe mais de um doping possível no esporte eletrônico, para tanto, são analisados três métodos fraudulentos, o método clássico, tendo como base o caso do atleta Kory “Semphis” Friesen, que utilizou de substância proibida; o neurodoping, subdivisão do doping comum e uma de suas variantes, e por fim; a utilização de programas ilícitos de computador que garantem vantagens a seus usuários em detrimento do fair play esportivo. Dessa forma, se buscará analisar como o direito pode ser utilizado como meio capaz de solucionar os problemas inerentes ao doping. Palavras-chave: esporte; esporte eletrônico; doping; doping tecnológico.