O presente estudo visa explorar os conceitos de racismo estrutural e interseccionalidade a fim de compreender o aumento do aprisionamento em massa de mulheres negras no Brasil. Destaca a conexão direta entre a crise no sistema carcerário e questões sociais, como o aumento dos índices de encarceramento e as condições precárias nas prisões. Analisando dados e relatos da mídia, o estudo busca traçar a história do preconceito racial, especialmente no tratamento dado às mulheres. Enfatiza a presença de elementos na estrutura social brasileira que perpetuam desigualdades sociorraciais, considerando fatores como instabilidade sociopolítica, temor à violência e falta de condições básicas para a população negra. Destaca a terceira posição do Brasil no ranking global de população prisional feminina, sublinhando a necessidade de discutir as complexidades e problemáticas associadas à prisão de mulheres negras. Ressalta a persistência da desigualdade racial ao longo da história brasileira, juntamente com as dificuldades enfrentadas pelas mulheres negras no sistema de punição, evidenciando o sexismo presente. Destaca a subrepresentação das mulheres nas discussões sobre encarceramento e criminalidade, enfatizando as graves consequências do aprisionamento em suas vidas. A pesquisa utiliza uma abordagem abrangente, combinando revisão bibliográfica qualitativa com uma análise quantitativa para descrever numericamente características da problemática. Fundamenta-se em dados estatísticos, artigos científicos e livros que abordam o racismo estrutural, relacionando essas perspectivas aos efeitos sobre as mulheres em cárcere. O estudo busca conscientizar sobre a realidade opressora e promover ações para criar espaços mais justos e equitativos para todas as mulheres. Palavras-chave: encarceramento em massa; mulheres negras; racismo estrutural; interseccionalidade.